segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Silêncio lá embaixo...

Tudo quieto na praça. Buenos Aires ela se chama. Eu tenho um monte de coisa pra falar, Zarathustra fique quieto, agora é minha vez. Não sei se blog é o canal certo, todo mundo tem blog, virou carne-de-vaca (dane-se a regráfica ortoforma, dane-se).


Mestrado começa amanhã. Quem vai falar é Capote, de quem espero ser íntima um dia. Dele e do jornalismo investigativo/literário. Demorei, é verdade, sinto falta dos meus tempos de graduação. Da época em que eu ainda tinha memória, um caderno a cada dois anos e eu ainda conseguia reter e guardar informações na cachola. Minhas avozinhas que já se foram diziam que era porque eu comia muita banana. Muito estranho, as duas diziam a mesma coisa, e mal se conheciam. Se falaram umas três vezes, nos anos em que eu dei festa de aniversário. Acho que elas tomaram espumante juntas na minha festa de quinze, mas não sei.


Tudo quieto na praça, só passa um carroceiro conhecido aqui do bairro. Tá sempre pelo Pacaembu, meio louquinho, o cachorro dele é preto, sem rabo, com cara de perdigueiro. O cachorro é menos louco do que ele.


Sinto saudades dele, mas Portugal é muito longe.